De uns tempos para cá, os combatentes da Gladius Swordplay vêm incluindo peças de armadura em seu arsenal de combate. E por que não? O uso desses equipamentos (além de um sistema de regras bastante engenhoso, que pode ser conferido clicando neste link) dá uma vantagem enorme para os combatentes que decidem usá-los, o que geralmente se traduz em passar mais tempo lutando no campo de batalha e menos tempo correndo para os pontos de respawn 🙂
Hora de uma rápida recapitulação sobre as regras de armadura:
- O corpo do guerreiro se divide em 10 partes que podem ser protegidas por peças de armadura.
- O guerreiro pode ter até quatro pontos de armadura, combinando peças de armadura e escudo;
- Uma peça de armadura é considerada válida quando cobre pelo menos 75% da respectiva parte do corpo; a parte do corpo em questão fica totalmente imune a qualquer golpe recebido.
(Para consultar todas as regras de armadura, clique neste link)
Com tudo isso em mente, é hora de fazer uma análise das combinações de peças de armadura e escudos mais comuns entre os nossos guerreiros e sua efetividade em combate. E se a sua combinação preferida não estiver listada aqui, não tem problema; deixe um comentário ou entre em contato com a Gladius para relatar a sua experiência!
Vamos começar com as combinações que envolvem somente peças de armadura, sem o uso de escudos (esses ficam para a Parte 2). O mais interessante é que as regras de armadura da Gladius permitem que qualquer combatente (incluindo novatos e aspirantes) utilizem peças de armadura até o limite de 4 pontos. Vejamos alguns dos combos mais eficientes:
Combo I
Protege: Antebraços e canelas.
Também conhecido como: Espartano
Utilizado por: Combatentes que precisam de grande mobilidade no campo de batalha.
O combo Espartano recebeu esse nome devido ao filme 300, onde os guerreiros de Esparta usam somente essas peças de armadura (além do escudo, é claro; mas isso faria o total de pontos de armadura superar os quatro regulamentares). O combo Espartano tem duas grandes vantagens: a primeira é permitir maior mobilidade para o guerreiro no campo de batalha, já que não é preciso lidar com o peso ou manejo de um escudo, especialmente durante infiltrações ou flanqueamentos onde é necessário andar bastante para conseguir uma boa posição; E em segundo lugar porque protege as extremidades dos braços e pernas, as áreas que normalmente são mais visadas pelos oponentes.
Assim, durante um embate, o oponente é forçado se aproximar mais para tentar acertar partes desprotegidas como o tronco e coxas. A maior proximidade deixa o oponente mais vulnerável, o que pode ser especialmente desejável no caso de combatentes que utilizam armas longas como espadas longas e lanças.
Combo II
Protege: Coxas e canelas.
Também conhecido como: Estraga-prazeres (!) / Calça de ferro
Utilizado por: Combatentes com pouca mobilidade ou com pouco treinamento no jogo de pernas.
“Estraga-prazeres”, claro, se refere à sensação dos oponentes que não têm mais a opção de atacar as pernas de um combatente que usa este combo 🙂
É fato que as pernas são um alvo preferencial na hora de atacar um oponente, especialmente por serem uma área mais complicada de se defender; ainda mais quando a atacante é mais ágil, mais leve, mais rápida ou mais habilidosa. Com o combo “estraga-prazeres”, o usuário tira as áreas mais vulneráveis do jogo e traz o combate para cima da linha da cintura — e pode até mesmo procurar acertar as pernas do adversário, se não estiverem bem protegidas.
(Adendo: já estamos recebendo reclamações de alguns combatentes dizendo que este combo é “apelão” e que tira muito a vantagem de quem tem as pernas do oponente como alvo preferencial; entretanto, está tudo dentro das regras. Vão treinar, pô!)
Combo III
Protege: tronco (frente e costas)
Também conhecido como: Couraça
Utilizado por: Combatentes que já estão cansados de tomar “backstab” (ataques pelas costas) e participantes de duelos na modalidade “desmembramento”.
A couraça é uma peça de armadura de inspiração histórica e que vem desde a Antiguidade, onde era um dos principais componentes do equipamento dos hoplitas gregos — afinal, nada melhor para proteger os órgãos internos do que uma camada sólida de metal! As couraças evoluiram bastante nos últimos séculos; em vez de serem feitas de metal e protegem contra golpes perfurantes, elas agora são feitas de polímeros balísticos e protegem contra projéteis na forma de coletes à prova de balas.
No Swordplay praticado pela Gladius, a couraça tem duas funções: a primeira é proteger o usuário dos famigerados “backstabs”, já que as costas ficam invulneráveis a qualquer ataque; e a segunda, nas ocasiões em que fazemos combates utilizando as regras de desmembramento (saiba mais a respeito clicando aqui), a couraça imuniza o tronco do usuário — a área do corpo que vale mais pontos se for atingida.
Combo IV
Protege: um braço e uma perna, na sua totalidade
Também conhecido como: Duelista ou Esgrimista
Utilizado por: Combatentes especializados em luta com uma arma leve (adaga, clava ou espada curta).
O combo Esgrimista (ou Duelista) surgiu a partir da postura dos esgrimistas olímpicos. Nesse esporte, os combatentes se enfrentam com uma postura bastante característica: o esgrimista não deixa o tronco voltado para o oponente.
Em vez disso, o oponente avança e recua “de lado”, com o braço que segura a espada estendido. Isso faz com que as áreas diretamente expostas ao oponente sejam o braço e a perna, e são exatamente essas áreas que o combo Esgrimista de armaduras busca proteger. Os arcos defensivos com a espada ficam restritos à região do tronco, o que permite empregar movimentos mais curtos e efetivos.
Este combo é especialmente recomendado para combates 1 × 1 ou para usuários leves e ágeis, que conseguem entrar e sair do raio de ataque do adversário com rapidez e sem depender somente da armadura para se protegerem dos golpes.
Na Parte 2 deste artigo, vamos analisar algumas das combinações de peças de armadura com escudos, já pensando nos combatentes veteranos da Gladius. Até lá!
XD