Armaduras no Swordplay – Escudos, Combinações & Considerações, Parte 2

Chegou a hora de dar sequência à Parte 1 deste post, onde falamos de algumas das melhores combinações de armaduras para os jogos de combate da Gladius Swordplay. Este artigo é um pouco mais focado nos combatentes veteranos, já que o assunto principal é a combinação das peças de armadura com escudos; ainda assim, vale a pena estudar os combos descritos abaixo e já ir planejando a construção dos seus futuros equipamentos de combate para usar depois de ser aceito em um dos nossos quatro clãs.

(Para ler a Parte 1 deste artigo, é só clicar aqui)

Combo V

Protege: Toda a parte frontal do corpo

Também conhecido como: Scutum Romano / Tower Shield / Escudão da Porra

Utilizado por: Legionários romanos.

Baseado no escudo utilizado pelas legiões romanas entre os séculos 1 a.C. e 3 d.C., o scutum é o maior escudo que já entrou nos campos de batalha da Gladius Swordplay, valendo 4 pontos de armadura. Empunhado pelos membros do Clã Legionarius, é um equipamento que aumenta bastante a dificuldade dos combates — especialmente no caso de duelos, dificultando bastante o “encaixe” dos golpes no usuário devido à sua enorme área de impacto.

No caso das batalhas campais, o uso do scutum requer táticas diferenciadas: os legionários precisam aprender a defender uns aos outros, lutar em formação e ficar especialmente atentos a táticas de flanqueamento e infiltrações em suas linhas defensivas. Por ser um escudo relativamente pesado e desajeitado (especialmente se o usuário não está treinado no seu uso), o scutum não se presta muito a combatentes que valorizam a velocidade e a mobilidade no campo de batalha.

Combo VI

Protege: Tronco e coxa (escudo) + canela (armadura)

Também conhecido como: Kit Tanker.

Utilizado por: Guerreiros vikings, cavaleiros e combatentes da linha de frente.

A tradição do uso de escudos que cobrem três quartos do corpo vem desde a época dos hoplitas gregos e se estende até a época da Baixa Idade Média, quando proteções desse tamanho foram bastante comuns nos campos de batalha do continente europeu. Existem basicamente duas configurações: os escudos de braço (que ficam presos ao antebraço do usuário por duas correias), normalmente de formato triangular e frontão recurvo; e os escudos de mão, que são empunhados por meio de uma manopla no centro do equipamento. Nas fileiras da Gladius Swordplay, o escudo de 3 pontos de armadura (seja em formato redondo ou triangular) é o mais popular entre os guerreiros que utilizam este equipamento.

O Kit Tanker oferece aos seus usuários mais mobilidade do que o scutum romano, devido ao tamanho e peso menores, mas ainda mantendo uma superfície ampla o bastante para bloquear a maior parte dos golpes desferidos pelos adversários. E a greva completa o conjunto, já que a canela é a parte mais exposta aos ataques dos oponentes (e, portanto, um alvo preferencial).

Combo VII

Protege: Tronco (escudo) + coxa e canela (armadura)

Também conhecido como: Blitzkrieg

Utilizado por: Pouca gente, na verdade! ¯\_(ツ)_/¯

Escudos que valem 2 pontos de armadura são raros entre os guerreiros da Gladius. Embora haja uma progressão notável nos quesitos mobilidade e agilidade devido à portabilidade do equipamento, um escudo deste tamanho não tem a mesma capacidade de proteção do que aquela oferecida por seus irmãos maiores.

Muitas vezes, ao invés de utilizar um escudo deste tamanho, o combatente parte para o uso de duas espadas ou uma configuração similar de equipamentos. Mesmo assim, a opção existe; o próprio apelido Blitzkrieg, termo em alemão para designar guerra-relâmpago, demonstra muito bem o principal uso para esta combinação de escudo e armadura: guerreiros ágeis com equipamentos leves, especializados em ataques rápidos e retiradas igualmente rápidas, movendo-se por todo o campo de batalha e servindo como suporte para outras unidades de infantaria em estratégias de infiltração e flanqueamento.

Bônus Track

Protege: Costas… em tese.

Também conhecido como: Escudo-mochila ou “Mamãe, não quero mais tomar backstab“.

Utilizado por: Ninguém.

Quem já não ouviu algum companheiro de batalha reclamando que está sendo constantemente eliminado por golpes por trás (backstab) e que vai fazer um escudo para pendurar nas costas e evitar essa situação?

Embora pareça ser a solução que vai dar um fim definitivo nesse inconveniente, é bom ter algumas coisas em mente. Em primeiro lugar, embora historicamente alguns escudos tivessem alças para serem transportados como uma mochila, eles não eram simplesmente deixados nas costas dos guerreiros durante os combates, e sim empunhados da maneira convencional — especialmente em combates entre tropas, onde era necessário defender não apenas a si mesmo, mas também os companheiros que estão ao lado.

Além disso, um escudo nas costas não pode ser muito pequeno (pois não confere a proteção desejada) e nem muito grande, pois fica desajeitado e pode levar a cenas hilárias — imagine correr pelo campo de batalha com a parte de baixo do escudo batendo na bunda a cada passo… ou então ficar entalado entre as árvores no caso de uma batalha em terreno fechado. E, finalmente, ter um escudo preso ao tronco como se fosse uma mochila prejudica os movimentos dos braços e do tronco, particularmente para combatentes que pretendem usar equipamentos grandes como lanças ou espadas de duas mãos.

Assim, se a questão dos backstabs realmente for um problema para o guerreiro, existem outras soluções:

  1. Intensificar o treinamento e ficar atento aos seus arredores e à aproximação dos adversários pelos flancos;
  2. Melhorar as táticas de combate em grupo, onde os aliados cuidam das costas uns dos outros;
  3. Considerar o uso de uma couraça (veja o combo III na primeira parte deste artigo).

Não invente. Escudo é pra usar no braço, não nas costas 🙂

E bons combates a todos!

XD

Deixe uma resposta